PRINTI — O FRACASSO DO REDESIGN & REBRANDING
——
Opa, veja esta atualização:
https://lnkd.in/dSfN3_RM
——
Você viu o desastre [na minha opinião] que foi o novo site da Printi e a sua nova marca? Uma das gráficas online mais conhecidas do país.
Esse é um bom exemplo do que a falta de pesquisa e más decisões estratégicas podem afetar muito a percepção do público e destruir um negócio.
Primeiro, saíram de uma marca popularesca, mas compreensível, para um visual sóbrio e minimalista.
O público se assustou, pensou ser golpe, que era outra empresa, que era zoeira e que tudo voltaria ao normal.
Mas uma “marca” não é como a empresa quer ser vista, mas como o público a enxerga. Não adianta querer parecer glamurosa e premium e gerar mais de trezentas reclamações no ReclameAqui em poucos dias da nova marca.
Aliás, parece que gerou psicologicamente um “Efeito Chifre”. Os clientes associaram o design ruim do site a um atendimento precarizado. “Existe algum ser humano nessa empresa pra me responder ou é só robô?”, comentaram.
Mas não é que o novo design seja apenas ruim, é deficitário.
É um arroz com feijão, sem feijão.
Entrei no site e não encontrei o campo de busca prontamente, mas estava lá o tempo todo; só não o enxerguei como tal.
Mataram o submenu de produtos, afetando negativamente a “encontrabilidade”.
Destruíram parte do fluxo do usuário. Agora, o cliente é forçado a pagar antes mesmo de enviar a arte para configurar seu pedido.
O designer que conhece a psicologia do usuário, sabe que isso é ilógico.
O problema maior: fizeram nascer uma nova marca, matando a antiga.
Se fizeram pesquisa, erraram muito, ao meu ver. Pesquisa não é pegar um punhado de respostas numa survey ou assistir aos usuários pelo Hotjar. Isso é coleta de dados. Pesquisa é coisa séria, metódica, técnica, profunda.
Uma marca não deve ser imposta, mas construída junto ao público. Não comunicaram nem a transição para a nova identidade. É como se a Daniele, que era vegetariana e doceira, se tornasse fitness e carnívora fervorosa noutro dia. O público não entende.
E essa nova cor? Nem sei que nome tem.
Agora, é torcer para assumir o erro, e dar um passo para trás.
Que saudade daquela vírgula azul.
—
PS: aqui, exponho a minha opinião. Gostaria muito de saber a sua.
——
Opa, veja esta atualização:
https://lnkd.in/dSfN3_RM
——
Você viu o desastre [na minha opinião] que foi o novo site da Printi e a sua nova marca? Uma das gráficas online mais conhecidas do país.
Esse é um bom exemplo do que a falta de pesquisa e más decisões estratégicas podem afetar muito a percepção do público e destruir um negócio.
Primeiro, saíram de uma marca popularesca, mas compreensível, para um visual sóbrio e minimalista.
O público se assustou, pensou ser golpe, que era outra empresa, que era zoeira e que tudo voltaria ao normal.
Mas uma “marca” não é como a empresa quer ser vista, mas como o público a enxerga. Não adianta querer parecer glamurosa e premium e gerar mais de trezentas reclamações no ReclameAqui em poucos dias da nova marca.
Aliás, parece que gerou psicologicamente um “Efeito Chifre”. Os clientes associaram o design ruim do site a um atendimento precarizado. “Existe algum ser humano nessa empresa pra me responder ou é só robô?”, comentaram.
Mas não é que o novo design seja apenas ruim, é deficitário.
É um arroz com feijão, sem feijão.
Entrei no site e não encontrei o campo de busca prontamente, mas estava lá o tempo todo; só não o enxerguei como tal.
Mataram o submenu de produtos, afetando negativamente a “encontrabilidade”.
Destruíram parte do fluxo do usuário. Agora, o cliente é forçado a pagar antes mesmo de enviar a arte para configurar seu pedido.
O designer que conhece a psicologia do usuário, sabe que isso é ilógico.
O problema maior: fizeram nascer uma nova marca, matando a antiga.
Se fizeram pesquisa, erraram muito, ao meu ver. Pesquisa não é pegar um punhado de respostas numa survey ou assistir aos usuários pelo Hotjar. Isso é coleta de dados. Pesquisa é coisa séria, metódica, técnica, profunda.
Uma marca não deve ser imposta, mas construída junto ao público. Não comunicaram nem a transição para a nova identidade. É como se a Daniele, que era vegetariana e doceira, se tornasse fitness e carnívora fervorosa noutro dia. O público não entende.
E essa nova cor? Nem sei que nome tem.
Agora, é torcer para assumir o erro, e dar um passo para trás.
Que saudade daquela vírgula azul.
—
PS: aqui, exponho a minha opinião. Gostaria muito de saber a sua.