QUANTO MAIS VOCÊ FOR PAU PRA TODA OBRA, MAIS OBRA VAI TER! 🧱🏗️👷♀️
Conhece algum profissional pedreiro… aquele que é “pau pra toda obra“, resolve tudo, aceita qualquer desafio e está sempre pronto para mais uma empreitada.
Parece o sonho de qualquer gestor, certo? Errado.
Porque quanto mais pau pra toda obra você for, mais obra vai aparecer — e não, isso não é um elogio.
Pense no seguinte: quando você é bom em absolutamente tudo (ou pelo menos parece ser), é como se colassem um letreiro de neon na sua testa escrito “Manda pra mim!“
E sabe o que acontece?
De repente, você se vê construindo, rebocando, pintando, decorando, desmontando e, claro, refazendo aquele trabalho que nem era seu, mas caiu no seu colo porque... você dá conta, né?
Ser versátil é importante. Saber se adaptar é essencial. Mas cuidado: ser pau pra toda obra não significa que você deve aceitar carregar cada tijolo que te jogam. Quando você não traça limites, o mercado (ou aquele gestor que acha que tempo é algo elástico) vai te transformar em multitarefa ambulante. E o pior: ao invés de ser valorizado por isso, você pode acabar sendo tratado como um recurso infinitamente disponível.
O problema do profissional pedreiro não é a competência, mas o excesso de disponibilidade.
Ser sempre a solução imediata para tudo é uma armadilha que pode te levar ao esgotamento físico, mental e, pior, profissional, correndo o risco de se tornar aquele que é bom em tudo, mas não é reconhecido por nada.
O não também é uma ferramenta do seu kit.
Saber dizer isso não está no meu escopo ou precisamos priorizar o que é mais estratégico não é ser difícil, é ser assertivo.
Você não precisa ser a argamassa que cola tudo e quem sabe ser o arquiteto que planeja e direciona. E adivinha só? Isso é bem mais valorizado.
Então, da próxima vez que te pedirem para segurar mais um tijolo, pergunte:
“Essa obra precisa mesmo de mim ou é só mais um puxadinho que alguém improvisou?”
Você é um profissional que merece reconhecimento pelo que faz — não pelo quanto aceita carregar.
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