Por isso precisamos ser os donos e donas da caneta desde quem escreve o roteiro até quem assina o cheque como contratante, donos e donas das emissoras de diferentes mídias. Para isso precisamos fortalecer iniciativas como Wolo TV, Site Mundo Negro, Afro TV BR, Revista Raça… precisamos dar força e investir no que é nosso de verdade.
Mesmo quando o protagonismo nos é dado de papel passado, ele nos é negado. Assim acontece quando entramos nas universidades e somos excluídos, ou nas empresas, quando somos contratados, porém, subestimados e sub-reconhecidos.
É de se pensar que poderia ser diferente se o espaço concedido de papel passado e com reconhecimento do público, pudesse ser assistido ao vivo em rede nacional por milhares de espectadores. Mas ao invés disso, o que pudemos constatar na estreia da nova temporada do programa Encontro, exibido nas manhãs da Globo, foi a manifestação do racismo, tão velado quanto descarado, o qual estamos cansados de experimentar.
Quem pratica não tem vergonha, e dificilmente assume. Mas contra (f)atos não há argumentos. Patrícia, estamos de olho em você. João Manoel, estamos com você!
Movimento Black Money
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